Tenho um palpite pessoal de que quem acompanha programas culinários, em geral, esconde um desejo íntimo de, um dia, manejar com tanta habilidade um fuê quanto seu mestre.
Eu mesma adoro acompanhar o assunto. Cozinhar mesmo que é bom... nada.
Assisto de Nigella Lawson na GNT, até Gordon Ramsay, com seu jeito pouco “delicado” de ser, entra no meu “menu” particular de aficionada pelo gênero.
É justamente nesse universo que Jamie Oliver se mostra um dos mais versáteis.
Hoje assistindo o programa da Oprah (enquanto minha mãe se divertia cortando meu cabelo), ele estava falando sobre o convite que recebeu da primeira dama dos EUA Michelle Obama (que acabou de lançar a campanha sobre eliminar a obesidade infantil nos EUA) pra liderar a campanha. Jamie ficou famoso na inglaterra depois de conseguir reformar o sistema de alimentação nas escolas, e também pelo seus programas deliciosos de culinária.
O novo programa se chamará "A Viagem de Jamie para os EUA”, feito nos mesmos moldes de sua última incursão à Itália, o chef pretende demonstrar que a culinária americana vai além do hambúrguer com batata frita. Para isso, ele embarca numa viagem cruzando diferentes cidades do país, a fim de encontrar cozinheiros anônimos, receitas deliciosas e desmistificar o país do fast-food.
Oliver defende as alegrias de se preparar comida fresca cuidadosamente desde o início no lugar da comida barata processada, que contribuiu para que os Estados Unidos se tornassem um dos países com mais obesos no mundo.
Ele planeja ensinar a comunidade norte-americana a preparar refeições saudáveis que "não custam os olhos da cara".
No primeiro episódio, ele visita o refeitório de uma escola do ensino fundamental e uma família local que sofre de sobrepeso e subnutrição, na esperança de produzir uma verdadeira transformação culinária.
"Esta comida vai matar seus filhos", diz ele à mãe, condenando a dieta da família, baseada em alimentos fritos e gordurosos, enquanto os olhos da mulher ficam cheios de lágrimas.
A mensagem, enfatizada por seu típico sotaque britânico, é a de que a boa comida é um direito divino: toda a criança tem o direito a refeições frescas e nutritivas na escola, e toda família merece uma alimentação genuína e saudável.
Durante o programa, Oliver enfrenta a forte resistência dos moradores de Huntington, aferrados à sua forma de vida e nada dispostos a mudar, mas presumivelmente conseguirão, finalmente, ver a luz quando os créditos subirem na tela, ao final do episódio.
Não vejo a hora dos episódios começarem a passar aqui.Jamie Oliver é incrível.
Aqui, aqui, aqui e aqui são as 4 partes do programa da Oprah que eu assisti hoje. Não tem legenda.
Bom pra treinar o inglês.
E AQUI no site da veja uma resenha e vídeo do programa que vem por aí.
Vale a pena.
Qualquer dia paro pra falar um pouco da Nigella, pra quem não conhece.
Ela é incrível gente, toda quinta na GNT às 18:00 eu acho.
E aqui um blog brasileiro com receitas traduzidas do site do Jamie.
Hummm me deu fome...
5 comentários:
Eu assisto muitos programas de culinaria, de reality shows a disputas entre chefes, ainda mais que temos os canais ingleses e o que mais tem e' programa assim! Mas eu cozinho depois eheheh Tento veganizar varios pratos ;)
Eu li uma materia sobre esse programa novo do Jamie Oliver que ele se dizia meio desesperado com a fase americana do programa porque foi meio mal recebido em muitos dos lugares em que as pessoas olhavam pra ele com uma cara do tipo "saia daqui com essa sua historia de conversa saudavel e pratos cheios de alface". Com certeza sera um otimo show.
Eu amo programas de culinária!Sou apaixonada pela Nigella,pelo Ramsay,pelo Oliver,pelo Claude...E o Jamie é um xodózinho que eu tenho,adoro a simplicidade dele,eu frequentava bastante o restaurante dele em Londres e é tudo a cara dele,bem simples e sensacional!
Nigella is my favourite!
Demais!! Linda!! Sotaque charmosérrimo, faz tudo parecer tão simples de fazer...
Acompanhei o Oliver nas escolas da Inglaterra.
O problema desses programas é que tanto lá quanto aqui, os temperos mudam e a variedade e praticidade de lá fazem a culinária muuuito mais fácil.
Mas a gente adapta. ( E temos nos dado bem, né miga?) Edu quebra um galho...
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